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entreparedes

por taty tieri

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do lado de fora, há luzes acesas. São as janelas dos prédios residenciais da avenida paulista.
do lado de fora, vejo cada um do seu lado de dentro.
quantos universos podemos criar entre |paredes|
• agora •
o meu é imaginar que cada vizinho vive o seu.
uma luz que se apaga é um mundo que some.
lágrimas de luto,
lágrimas de quem queria lutar.
luto no escuro.
imaginando os outros universos, pinto o lá numa janela do nono andar.

assinado, taty em quarentena
10 de abril de 2020, publicado em rede social

música|são jorge

criação|juçara marçal

projeto
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música|mornings

criação|jef

música|good morning

criação|phillips e morris

22 de abril de 2020, o texto segue assim como a quarentena

as ruas são caminhos vazios, fios que traçam redes invisíveis entre um mundo e outro. 

parto do meu infinito particular, entre as andanças de profissão, me especializei em dança. Há alguns anos, esqueci as minhas outras eus. Porém, em isolamento, apartada da sala de ensaio, da companhia, do elenco, do toque físico, as outras emergiram. 

a voz, o olhar através da câmera, as palavras que escorrem no papel, os dedos que pressionam o carvão, o mouse que associa imagens e desenha de pontos em pontos, tudo é corpo e o tudo dança.

agora, isolada, entre paredes permito reinventar, permito criar mundos. Permito reexistir. Mais uma vez olho pela janela do nono andar. Os infinitos transbordam pelas portas e janelas. O lado de fora, é o lado de dentro que anseia por sair. Entre paredes, as formas se desfazem e as paredes caem.
 

bio
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Artista do movimento, produtora cultural, pesquisadora da linguagem e do corpo, criadora de movimento e arte-educadora

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Desde janeiro de 2018, trabalho como bailarina (DRT 0044028/ SP) na cia. Ballet Stagium. Dancei obras como Kuarup ou a questão do índio, Choros, Batucada, FON FON!, Mané Gostoso, O Canto da Minha Terra, Preludiando, Coisas do Brasil, Sair Pro Mar, Figuras e Vozes e na montagem da nova obra da cia. “Sonhos Vividos”, que estreou em agosto de 2019. 

Também iniciei em 2019 um projeto pessoal multi-artístico que está em construção; o projeto propõe um diálogo entre as mitologias do feminino e autonomia.

Ministro aulas de balé, expressão corporal para crianças e jazz na escola de dança Bele Fusco em São Bernardo do Campo desde 2018.

Em 2016, dirigi o doc “cai por terra”, documentário que mistura ficção com realidade afim de explorar o corpo e a memória como linguagem.

Auxiliei na fundação do Grupo Jovem Andreense, grupo independente em que dancei obras de balé de repertório e criações próprias. Também criei a propaganda do espetáculo Deserto dos Anjos, realizado no Teatro Municipal de Santo André, 2017.

Além da bagagem criada pela experiência de vida, minha formação base como bailarina foi no estúdio de dança andreense: Corpore Sano, sob os cuidados dos mestres Mariana Ribeiro e Jolles Salles. Tenho contato com balé, jazz, dança contemporânea, contato-improvisação, técnica Horton e sapateado.

Expandi o sentido de linguagem ao cursar comunicação social pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), onde conquistei o bacharel. Extrapolei minhas habilidades em fotografia, escrita, audiovisual e áreas do conhecimento como semiótica psicologia, antropologia, sociologia, filosofia, produção, marketing, branding e o universo da pesquisa acadêmica.

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